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Ciclo de Encontros Onde os Caminhos se Cruzam
O ciclo de encontros teórico-vivenciais ONDE OS CAMINHOS SE CRUZAM trabalha com as narrativas míticas de matriz iorubana. Cada módulo, sempre mediado pelo campo simbólico da mitologia afro-brasileira, abordará um tema caro a nós, arteterapeutas, professores e professoras, contadores e contadoras de histórias comprometid@s com a diversidade humana. A cada encontro será fornecido material teórico e propiciada uma vivência sobre o tema. Este saber sistematizado através de histórias, cores, sons, sabores e gestos, constitui-se em uma narrativa arquetípica e uma prática ecológica que, como cidadã e arteterapeuta, considero fundamentais para a construção de uma ética planetária.Encontro 1 - O CAMINHANTE
O CAMINHANTE trabalha encontros teórico-vivenciais em torno do campo simbólico do orixá EXU. Ao longo do encontro serão trabalhados três eixos temáticos: Exu como possibilidade de um novo paradigma de conhecimento; como expressão nas artes e nas culturas; e como desafio na práticas arteterapêutica e educacional. Neste encontro, a partir da característica de Exu como Mensageiro, ligando o mundo das potências- o Orun ao mundo da materialidade-o Ayê, o conceito de sincronicidade é vivenciado a partir dos mitos de matriz iorubana.
Encontro 2- MULHERES DAS ÁGUAS
Os orixás femininos têm, em seu campo simbólico, a presença do elemento ÁGUA sob diversas qualidades: águas doces, salgadas, névoa, lama, tempestade, encontro turbulento de águas. Aliando o estudo sobre o campo simbólico das Iabás às vivências convocando a corporeidade e experimentações plásticas, propicia-se novos e múltiplos olhares sobre a mulher, o feminino e o feminismo.
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Teia de Leituras & Fazeres- Grupos de Estudo:
O ofício arteterapêutico requer estudo permanente. O estudo torna-se mais fecundo quando realizado em grupo, seguido de produção imagética que sintetize a temática abordada. A TEIA DE LEITURAS & FAZERES é um espaço de encontro, reflexão e prazer de construir novos conhecimentos.
Temas e carga horária a combinar, coletivamente, com os grupos interessados.
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Teia de Cursos para Contar Histórias:
Desde os primeiros círculos ao redor do fogo, a Voz humana é pontífex entre os indivíduos e entre estes e a divindade. A liberdade de expressão _ o direito às próprias narrativas _ é um bem inalienável, garantido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. Como cidadã que conta histórias, acredito que uma Cultura de Paz só será possível quando o coro de vozes humanas puder narrar, livremente, uma pluralidade de histórias.A TEIA DE CURSOS PARA CONTAR HISTÓRIAS é uma ação que, junto com o Moitará de Histórias , tem como proposta fortalecer a expressão da Palavra; incentivar pesquisas sobre a sabedoria ancestral contida em mitos e contos; aprofundar a pesquisa de repertório e performance, únicos em cada contador e contadora de histórias. Cada curso ou encontro é um fio desta TEIA, podendo ser trilhado separadamente.
1- O CAMINHO DO CONTADOR DE HISTÓRIAS - Módulos I e II (20 horas/aula cada módulo)
Módulo I - Trabalhando com vivências narrativas e de expressão corporal, tem como objetivo acessar ao Contador de Histórias presente em cada indivíduo.Módulo II - Trabalhando com vivências narrativas e referências bibliográficas, tem como objetivo aprofundar a pesquisa de repertório e performance para o Contador de Histórias.
2- IFÁ, O ORÁCULO DAS HISTÓRIAS (10 horas/aula)
Estudo do campo simbólico presente no Ifá_ oráculo praticado nas comunidades iorubanas, na Nigéria; entre os Edos, no Benin; pelo povo Fon, no Daomé; entre os Ewe, no Togo, em Cuba e no Brasil_ que considera as histórias como a forma de comunicação entre a humanidade e os deuses; entre o humano e o destino.3- HISTÓRIAS DE VIDA (carga horária a combinar)
Tem como objetivo propiciar, mediante narrativas e demais linguagens expressivas, o encontro com o Ouro presente em cada história pessoal.4- ... +1
A proposta do "...+1", é o espaçotempo aberto para novos desejos e criações
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Teia de Oficinas em Arteterapia e Cultura Popular
Encontros teórico-vivenciais
1- CORAÇÃO NAVEGADOR
Oficina Inspirada nos rituais de Ano Novo, quando pequenos barcos repletos de oferendas são oferecidos à Yemanjá com pedidos e agradecimentos; a oficina trabalha o desejo e a gratidão. Sua feição fortemente inspirada em campo simbólico afro-brasileiro, tem permitido que seja levada, também, à escolas, como forma de discutir discriminações culturais, o cuidado ambiental com as águas e a interculturalidade que nos constitui.
Oficina Inspirada nos rituais de Ano Novo, quando pequenos barcos repletos de oferendas são oferecidos à Yemanjá com pedidos e agradecimentos; a oficina trabalha o desejo e a gratidão. Sua feição fortemente inspirada em campo simbólico afro-brasileiro, tem permitido que seja levada, também, à escolas, como forma de discutir discriminações culturais, o cuidado ambiental com as águas e a interculturalidade que nos constitui.
2- BONECA ABAYOMI
A união da boneca Abayomi, criação da artesã Lena Martins, com a proposta arteterapêutica produz uma oficina de grande potência criativa e afetiva. A confecção da boneca traz o tema mítico da Criação do Ser; o tecido propicia um continente afetivo e um suporte para a expressão da sabedoria do inconsciente. Esta oficina pode ser realizada junto a um trabalho de mediação de leitura, com livros de matriz afro-brasileira; propiciando, também um espaço para criação de histórias e expressão de afetos. Tem se mostrado eficaz no debate de discrimações raciais e culturais sendo propícia, também, para o trabalho em escolas.
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Projeto "Subo neste Palco" - Teatro e Performance
Trabalho voltado para grupos, utilizando a linguagem teatral e performática, com elementos do Teatro do Oprimido e da Biodanza; pesquisando, ensaiando e encenando 1000 formas...+1 de investigar, comunicar e propor questões. O Palco - ou Espaço Cênico- pode ser uma sala, uma rua...ou até mesmo um palco, onde as cinco dimensões:comprimento, largura, altura, memória e imaginação fornecem o têmenos necessário a experimentações diversas.
Cada grupo é um universo, com questões, objetivos e ritmos próprios; deste modo, a formatação de cada processo é feita de maneira coletiva.
Cada grupo é um universo, com questões, objetivos e ritmos próprios; deste modo, a formatação de cada processo é feita de maneira coletiva.
Apresentação do esquete Gênero e Fronteiras, um debate teatral Centro Cultural Laurinda Santos Lobo - Rio de Janeiro, RJ Fotos: Vini Couto |
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